“A economia da cultura é vital para o desenvolvimento no século XXI”, afirmou o advogado Cláudio Lins de Vasconcelos, que falou hoje, dia 7, na Trilha da Inovação, durante o Seminário Internacional Biblioteca Viva, que acontece em São Paulo.
A palestra “A Economia da Cultura como Eixo de Desenvolvimento Estratégico do Brasil” foi mediada por Christiano Lima Braga, coordenador da Unidade de Difusão, Bibliotecas e Leitura (UDBL), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado.
Segundo Lins de Vasconcelos, o conteúdo cultural, produto da criatividade humana, está espalhado por tudo: cinema, teatro, dança, música, design, mercado editorial e até nas bibliotecas. Todas essas atividades reunidas movimentam, segundo pesquisa da Ernst & Young, de 2015, US$ 2,17 trilhões ano ano, em todo o mundo.
Além de ser uma alternativa de desenvolvimento econômico para o Brasil, com oferta de produtos que ultrapassem as já reconhecidas commodities, sementes da Embrapa e jatos da Embraer, é uma oportunidade de realce para o país. “Entre as vantagens competitivas, os brasileiros se destacam por sua vocação de produzir cultura através da música, do cinema, das novelas, da publicidade e de uma infinidade de atividades que dependem da criatividade expressa em diversas linguagens.
“Nós somos reconhecidos lá fora, o que prova a potência da cultura. Mas há a necessidade de interação do Brasil com o mundo e do estado cuidar disso de maneira eficaz”, pontua Lima Braga.